quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Biografia
Ana Carolina nasceu em Juiz de Fora, cidade do interior de Minas Gerais; teve influências de seus tios-avôs, compositores, violinistas e percussionistas, e de sua avó, cantora de rádio. Cresceu ouvindo alguns grandes ícones da música brasileira como João Bosco, Maria Bethânia, Chico Buarque e também alguns dos grandes nomes internacionais como Nina Simone, Björk e Alanis Morissetti.Ana conquistou seu espaço em Juiz de Fora tocando em bares, e determinada a fazer sucesso com a música, Carolina abandona a faculdade de letras e muda-se para o Rio de Janeiro para se apresentar em lugares maiores. Durante uma de suas apresentações, Ana Carolina chamou a atenção de Luciana de Moraes, filha de Vinicius de Moraes, que se maravilhou com sua voz e estilo musical, e então apostou em sua carreira ajudando-a.No ano de 1998, lançou seu primeiro CD juntamente com a gravadora BMG, intitulado "Ana Carolina", nele continha a música "Garganta" que emplacou em todo o país. Este disco também se destacou pela música "Armazém", pois possuía um arranjo de Ana baseado em seu pandeiro, que ouvindo o disco "Olho de Peixe" de Lenine e Suzano, aprendeu a tocar. E por intermédio deste CD que a cantora foi indicada ao Grammy Latino e conheceu um dos responsáveis pelo seu estilo musical, Chico Buarque. E posteriormente, veio a convidá-la a participar do seu Song Book.Lançado em 2001, seu segundo álbum, "Ana Rita Joana Iracema e Carolina", fez o maior sucesso. Nele é possível sentir toda a sensibilidade e a irreverência da cantora, que ficam evidentes nas músicas "Quem de nós dois" e "Ela é samba". Neste disco também se encontram a participação de Alcione na canção "Voz de violão" e Maria Bethânia em "Dadivosa".
Em 2003, a cantora lança seu terceiro disco, "Estampado", destacado pela parceria de Ana Carolina em suas composições com grandes nomes da música brasileira como Seu Jorge, Vitor Ramil e Chico César. Esse é composto por 15 faixas, dentre elas se destacam a música "Elevador", tendo os seus refrões cantados nos shows, e "Encostar na sua" que estourou nas paradas das rádios.No ano de 2004, foi lançado um CD e DVD, de um show da cantora com o cantor Seu Jorge, intitulado "Ana e Jorge". Nele encontra-se a música "É isso aí" que conquistou o primeiro lugar nas paradas de sucesso. Seu quarto disco "Perfil", lançado em 2005, reúne todas as músicas de sucesso dos álbuns anteriores. Com canções da cantora que marcaram época, esse CD foi um dos mais vendidos de 2007.Em 2006, a cantora lança seu quinto álbum, "Dois Quartos", este é um CD duplo. O primeiro intitulado de "Quarto" e o segundo "Quartinho"; este disco possui toda a criatividade, maturidade e um toque de ousadia, a cantora explora toda a sensualidade das mulheres e fala de desejos proibidos.
A música popular brasileira (MPB) é um gênero musical brasileiro. Apreciado principalmente pelas classes médias urbanas do Brasil, a MPB surgiu a partir de 1966, com a segunda geração da Bossa Nova. Na prática, a sigla MPB anunciou uma fusão de dois movimentos musicais até então divergentes, a Bossa Nova e o engajamento folclórico dos Centros Populares de Cultura da União Nacional dos Estudantes, os primeiros defendendo a sofisticação musical e os segundos, a fidelidade à música de raiz brasileira. Seus propósitos se misturaram e, com o golpe de 1964, os dois movimentos se tornaram uma frente ampla cultural contra o regime militar, adotando a sigla MPB na sua bandeira de luta.
Depois, a MPB passou abranger outras misturas de ritmos como a do rock e o samba, dando origem a um estilo conhecido como samba-rock, a do música pop e do Samba, tendo como artistas famosos Gilberto Gil, Chico Buarque e outros e no fim da década de 1990 a mistura da música latina influenciada pelo reggae e o samba, dando origem a um gênero conhecido como Swingue.
Apesar de abrangente, a MPB não deve ser confundida com Música do Brasil, em que esta abarca diversos gêneros da música nacional, entre os quais o baião, a bossa nova, o choro, o frevo, o samba-rock, o forró, o Swingue e a própria MPB.
História
A MPB surgiu exatamente em um momento de declínio da Bossa Nova, gênero renovador na música brasileira surgido na segunda metade da década de 1950. Influenciado pelo jazz norte-americano, a Bossa Nova deu novas marcas ao samba tradicional.
Mas já na primeira metade da década de 1960, a bossa nova passaria por transformações e, a partir de uma nova geração de compositores, o movimento chegaria ao fim já na segunda metade daquela década. Uma canção que marca o fim da bossa nova e o início daquilo que se passaria a chamar de MPB é Arrastão, de Vinícius de Moraes (um dos percursores da Bossa) e Edu Lobo (músico novato que fazia parte de uma onda de renovação do movimento, marcada notadamente por um nacionalismo e uma reaproximação com o samba tradicional, como de Cartola).
Arrastão foi defendida, em 1965, por Elis Regina no I Festival de Música Popular Brasileira (TV Excelsior, Guarujá-SP). A partir dali, difundiriam-se artistas novatos, filhos da Bossa Nova, como Geraldo Vandré, Taiguara, Edu Lobo e Chico Buarque de Hollanda, que apareciam com freqüência em festivais de música popular. Bem-sucedidos como artistas, eles tinham pouco ou quase nada de bossa nova. Vencedoras do II Festival de Música Popular Brasileira, (São Paulo em 1966), Disparada, de Geraldo, e A Banda, de Chico, podem ser consideradas marcos desta ruptura e mutação da Bossa para MPB.
Era o início do que se rotularia como MPB, um gênero difuso que abarcaria diversas tendências da música brasileira durante as décadas seguintes. A MPB começou com um perfil marcadamente nacionalista, mas foi mudando e incorporando elementos de procedências várias, até pela pouca resistência, por parte dos músicos, em misturar gêneros musicais. Esta diversidade é até saudada e uma das marcas deste gênero musical. Pela própria hibridez é difícil defini-la.
A música popular brasileira (MPB) é um gênero musical brasileiro. Apreciado principalmente pelas classes médias urbanas do Brasil, a MPB surgiu a partir de 1966, com a segunda geração da Bossa Nova. Na prática, a sigla MPB anunciou uma fusão de dois movimentos musicais até então divergentes, a Bossa Nova e o engajamento folclórico dos Centros Populares de Cultura da União Nacional dos Estudantes, os primeiros defendendo a sofisticação musical e os segundos, a fidelidade à música de raiz brasileira. Seus propósitos se misturaram e, com o golpe de 1964, os dois movimentos se tornaram uma frente ampla cultural contra o regime militar, adotando a sigla MPB na sua bandeira de luta.
Depois, a MPB passou abranger outras misturas de ritmos como a do rock e o samba, dando origem a um estilo conhecido como samba-rock, a do música pop e do Samba, tendo como artistas famosos Gilberto Gil, Chico Buarque e outros e no fim da década de 1990 a mistura da música latina influenciada pelo reggae e o samba, dando origem a um gênero conhecido como Swingue.
Apesar de abrangente, a MPB não deve ser confundida com Música do Brasil, em que esta abarca diversos gêneros da música nacional, entre os quais o baião, a bossa nova, o choro, o frevo, o samba-rock, o forró, o Swingue e a própria MPB.
História
A MPB surgiu exatamente em um momento de declínio da Bossa Nova, gênero renovador na música brasileira surgido na segunda metade da década de 1950. Influenciado pelo jazz norte-americano, a Bossa Nova deu novas marcas ao samba tradicional.
Mas já na primeira metade da década de 1960, a bossa nova passaria por transformações e, a partir de uma nova geração de compositores, o movimento chegaria ao fim já na segunda metade daquela década. Uma canção que marca o fim da bossa nova e o início daquilo que se passaria a chamar de MPB é Arrastão, de Vinícius de Moraes (um dos percursores da Bossa) e Edu Lobo (músico novato que fazia parte de uma onda de renovação do movimento, marcada notadamente por um nacionalismo e uma reaproximação com o samba tradicional, como de Cartola).
Arrastão foi defendida, em 1965, por Elis Regina no I Festival de Música Popular Brasileira (TV Excelsior, Guarujá-SP). A partir dali, difundiriam-se artistas novatos, filhos da Bossa Nova, como Geraldo Vandré, Taiguara, Edu Lobo e Chico Buarque de Hollanda, que apareciam com freqüência em festivais de música popular. Bem-sucedidos como artistas, eles tinham pouco ou quase nada de bossa nova. Vencedoras do II Festival de Música Popular Brasileira, (São Paulo em 1966), Disparada, de Geraldo, e A Banda, de Chico, podem ser consideradas marcos desta ruptura e mutação da Bossa para MPB.
Era o início do que se rotularia como MPB, um gênero difuso que abarcaria diversas tendências da música brasileira durante as décadas seguintes. A MPB começou com um perfil marcadamente nacionalista, mas foi mudando e incorporando elementos de procedências várias, até pela pouca resistência, por parte dos músicos, em misturar gêneros musicais. Esta diversidade é até saudada e uma das marcas deste gênero musical. Pela própria hibridez é difícil defini-la.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
BOSSA NOVA
A palavra bossa apareceu pela primeira vez na década de 1930, em Coisas Nossas, samba do popular cantor Noel Rosa: O samba, a prontidão/e outras bossas,/são nossas coisas. A expressão bossa nova passou a ser utilizada também na década seguinte para aqueles sambas de breque, baseado no talento de improvisar paradas súbitas durante a música para encaixar falas.
Alguns críticos musicais destacam a grande influência que a cultura americana do Pós-Guerra, de musicos como Stan Kenton, combinada ao impressionismo erudito, de Debussy e Ravel, teve na bossa nova, especialmente do cool jazz e bebop. Além disso, havia um fundamental inconformismo com o formato musical de época. Os cantores Dick Farney e Lúcio Alves, que fizeram sucesso nos anos da década de 1950 com um jeito suave e minimalista (em oposição a cantores de grande potência sonora) também são considerados influências positivas sobre os garotos que fizeram a Bossa Nova.
Um embrião do movimento, já na década de 1950, eram as reuniões casuais, frutos de encontros de um grupo de músicos da classe média carioca em apartamentos da zona sul, como o de Nara Leão, na Avenida Atlântica, em Copacabana. Nestes encontros, cada vez mais freqüentes, a partir de 1957, um grupo se reunia para fazer e ouvir música. Dentre os participantes estavam novos compositores da música brasileira, como Billy Blanco, Carlos Lyra, Roberto Menescal e Sérgio Ricardo, entre outros. O grupo foi aumentando, abraçando também Chico Feitosa, João Gilberto, Luiz Carlos Vinhas, Ronaldo Bôscoli, entre outros.
Primeiro movimento musical brasileiro egresso das faculdades, já que os primeiros concertos foram realizados em âmbito universitário, pouco a pouco aquilo que se tornaria a bossa nova foi ocupando bares do circuito de Copacabana, no chamado Beco das Garrafas.
No final de 1957, numa destas apresentações, no Colégio Israelita-Brasileiro, teria havido a idéia de chamar o novo gênero - então apenas denominado de samba sessions, numa alusão à fusão entre samba e jazz - , através de um recado escrito num quadro-negro, provavelmente escrito por uma secretária do colégio, chamando as pessoas para uma apresentação de samba-sessions por uma turma "bossa-nova". No evento participaram Carlos Lyra, Ronaldo Bôscoli, Sylvia Telles, Roberto Menescal e Luiz Eça, onde foram anunciados como "grupo bossa nova apresentando sambas modernos´´.
EDItor:Geverton Silva
Turma:7ªB
HIP HOP
É uma espécie de cultura das ruas, um movimento de reivindicação de espaço e voz das periferias, traduzido nas letras questionadoras e agressivas, no ritmo forte e intenso e nas imagens grafitadas pelos muros das cidades.
O hip hop como movimento cultural é composto por quatro manifestações artísticas principais: MCing, que anima a festa com suas rimas improvisadas, a instrumentação dos DJs, a dança do breakdance e a pintura do grafite. Tendo começado em Bronx a cultura hip hop emergiu rapidamente para o mundo todo.
50 Cent
50 Cent, nome artístico de Curtis James Jackson III, (Nova Iorque, 6 de Julho de 1975) é um rapper norte-americano. A sua entrada no mundo da música foi apadrinhada por Eminem. Seus álbuns renderam cerca de 25 milhões de cópias vendidas no mundo inteiro.
Antes de entrar para o mundo da música, 50 Cent traficava drogas. Após largar a vida do crime, 50 Cent acabou sendo baleado nove vezes em 2000, mas sobreviveu. Após lançar o álbum Guess Who's Back?, o cantor despertou interesse de Eminem, que logo o indicou para a gravadora Interscope Recor. Em 2003, fundou a G-Unit Records.Lançou um filme onde contou sua autobiografia, denominado Fique Rico ou Morra Tentando.
Editor:Marcos Rodrigo
Turma:8ªC
SERTANEJO
Veja as 10 músicas mais ouvidas:
As 10 mais SERTANEJAS
As 10 músicas SERTANEJAS:
1) Victor e Léo - Borboletas
2) Daniel - Quase Louco
3) Eduardo Costa - Eu Aposto
4) Maria Cecília & Rodolfo - Mato e Morro Por Você (Ao Vivo)
5) Fernando & Sorocaba - Bala De Prata (Ao Vivo)
6) Hugo Pena & Gabriel - Mala Pronta (Ao Vivo)
7) César Menotti & Fabiano - Ciumenta (Ao Vivo)
8) Bruno & Marrone - Não Faz Mais Isso Comigo (Ao Vivo)
9) Jorge & Mateus - Pirraça (Ao Vivo)
10) João Bosco & Vinícius - Sufoco (Ao Vivo)
E tem muito mais aqui na SOM SERTANEJO!
A história da música sertaneja:
A música Sertaneja surgiu ainda na década de 10.
O pioneiro desse movimento foi o jornalista e escritor Cornélio Pires que costumava trazer para os grandes centros os costumes dos caipiras. Desde encenações teatrais à cantores de estilos como o Catira, etc...
Em 1912, Cornélio lançou um livro chamado Musa Caipira, que trazia versos típicos.
No início da década de 20 uma instituição liderada por Mario de Andrade promoveu uma semana para divulgação da arte brasileira, onde pela primeira vez foi montado um grupo intitulado de sertanejo, com instrumentos simples como a viola caipira, misturando alguns ritmos como o Catira, Moda de Viola, Lundu, Cururu, etc...Valorizando ainda mais o trabalho de Cornélio Pires.
O primeiro registro de um grupo de música Sertaneja foi datado de 1924 (A Turma Caipira de Cornélio Pires), formada por violeiros como Caçula e Sorocabinha, e alguns outros tão importantes da época.
Agora o primeiro registro fonográfico do estilo, deu-se em 1929 quando Cornélio Pires desacreditado pela gravadora Columbia resolveu bancar do seu próprio bolso a gravação e edição do primeiro álbum, que em poucos dias de lançamento esgotou-se nas lojas.
Começava daí o interesse pelo estilo por parte das gravadoras.
Assim como na música Country americana, uma gravadora que se interessou pela geração desse trabalho foi a RCA-Victor que convidou o violeiro Mandy para montar um outro grupo intitulado Turma Caipira da Victor, nascendo uma concorrência sadia entre os dois grupos e as duas gravadoras.
Já com inúmeros adeptos e crescendo a cada ano mais e mais, no final da década de 20 começou a surgir as primeiras duplas como Mariano e Caçula, Zico e Ferrinho, Sorocabinha e Mandy, na maioria violeiros das turmas do Cornélio e da Victor.
Na década de 30 surge, sem dúvida, uma das mais importantes duplas sertanejas de todos os tempos (Alvarenga e Ranchinho) que além de tudo eram muito alegres e engraçados. Uma curiosidade sobre a dupla é que de tanta "descontração" foram presos pelo governo de Getúlio Vargas.
E muitas outras duplas formaram-se, algumas trazendo a tristeza do sertanejo no peito, outras mostrando o lado alegre do caipira, etc...
No ano de 1939 a dupla Raul Torres e Serrinha inovaram introduzindo à música sertaneja o Violão.
Mais para frente Raul Torres e Serrinha inovaram novamente criando o primeiro programa de rádio dedicado a música sertaneja, transmitido pela Record com a participação de José Rielli, o programa chamava-se Três Batutas do Sertão.
Surgiram vários nomes importantes da música sertaneja, e o movimento que até então era apenas do eixo São Paulo-Minas Gerais, passou a se expandir por todo o país, nascendo influências regionais como as do Rio Grande do Sul, Goiás, Pernambuco estado de Raul Torres, Mato Grosso, etc...
Hoje em dia para qualquer lado que se olhe existe um representante da música sertaneja, que deixou de ser um tributo aos sentimentos do homem do campo para se tornar sinônimo de cifras e grande espetáculos, onde a última coisa que se ouve é o dedilhar de uma viola tocada pelas mãos calejadas da enxada e o puro sentimento ingênuo dos homens e mulheres dessas regiões.
Editores:Jullyanno,Luiz Iago
Turma:7ªB
PAGODE
Nos países orientais: China, Japão, Coréia e Nepal; a palavra pagode designa local religioso, situado dentro ou próximo de templos, na maioria budista. No Vietnã, designa local de trabalho, portanto, no Vietnã, ir ao pagode é trabalhar.
Segundo o Dictionnaire Historique de La Langue Française, a palavra surgiu pela primeira vez no idioma francês em 1545, significando “templo de uma religião oriental”. No dicionário atual da língua portuguesa, a palavra pagode significa “reunião informal”, já referida às festas organizadas nas senzalas pelos escravos.
Na definição acadêmica do folclorista Câmara Cascuda, é uma festa regada com comida e bebida, e de reunião íntima. No Brasil, a palavra designa muito mais um estilo musical ligado às raízes do samba.
Grupos mais tradicionais como “Fundo de Quintal” e “Originais do Samba” já manifestavam essa vertente musical. Na década de 90, o Brasil viveu sob a febre do pagode romântico e universitário.
O pagode romântico ficou marcado no mercado fonográfico por grupos como “Só pra contrariar”, “Raça Negra”, “Exaltasamba”, “Soweto”, “Karametade”, “Molejo”, entre outros. O pagode universitário, mais pop, surge em grupos formados por jovens universitários de classe média, assim como o grupo Inimigos da HP.
O Pagode é um gênero musical brasileiro originado no Rio de Janeiro a partir da cena musical do samba dos fundos de quintais. Esta é a forma pejorativa e preconceituosa que esta palavra assumiu. Na verdade o pagode não é exatamente um gênero musical. O pagode, na verdade, era o nome dado às festas que aconteciam nas senzalas e acabou se tornando sinônimo de qualquer festa regada a alegria, bebida e cantoria. Prova de que o nome em nada tem a ver com o rítmo, é a música Pagode de Brasília gravada por Tião Carreiro em 1959, cuja roupagem em nada lembra nenhuma das variações do samba. O termo pagode, começou a ser usado como sinônimo de samba por causa de sambistas que se valiam deste nome pra suas festas, mas nunca o citaram como estilo musical. Isso pode ser bem percebido pela letra "Pagode do Vavá" de Paulinho da Viola, "Pagode pra valer" de Leci Brandão ou qualquer outra do grupo Fundo de Quintal, considerado por muitos o primeiro grupo de pagode do Brasil. Acabou se tornando uma referência para os leigos que falam sobre pagode, forró ou axé. Sendo que nenhum destes são gêneros musicais ou mesmo ritmos. E atualmente é usado de forma pejorativa por alguns e de forma descabida inclusive por "músicos do Gênero".
Gênero
O pagode designa festas, reuniões para se compartilhar amizades, música, comida e bebida. Surge como celebração do samba em meados do século XIX e se consolida no século XX no Rio de Janeiro. Mesmo antes já eram celebradas estas festas em senzalas de escravos negros e quilombos. Com a abolição da escravatura e fixação dos negros libertos no Rio de Janeiro e que têm uma relação intrínseca com o sincretismo de religiões de origem africana, como o candomblé, a umbanda - o pagode se consolida com a necessidade de compartilhar e construir identidade de um povo recém liberto, e que precisa dar outra função ao corpo que até então é somente instrumento de trabalho. Por isso a relação estreita entre música e dança na cultura de origem africana, além do fato de ter a síncopa como principal característica da construção técnica-musical, derivada da percussão marcadora do ritmo.
Antigamente, pagode era considerado como festa de escravos nas senzalas. No final da década de 1970, no Rio de Janeiro o termo passou a ser associado a festas em casas e quadras dos subúrbios cariocas, nos calçadões de bares do Centro do Rio e da periferia, regadas a bebida e com muito samba. A palavra pagode no sentido corrente surgiu de festas em favelas e nos fundos de quintais cariocas que falavam sobre sentimentos (alegrias e tristezas) das pessoas que lá moravam.
O samba adquiriu diferentes formatos ao longo de várias décadas, entre os quais, "samba de breque", "samba-canção", "samba-enredo", "samba de partido-alto", "samba-puladinho", "samba sincopado" (ou gafieira), "samba de rancho", sambalanço, samba-rock, "samba de roda", "samba com Axé" e Samba-Reggae".
E após a década de 70, começaram a associar o nome pagode aos sambas feitos por grupos musicais, normalmente em músicas com temáticas românticas ou com versos de improviso. Porém o nome que melhor se aplicaria a estes seria o samba dolente e o partido alto.
Nessa época foram introduzidos novos instrumentos principalmente pelo Grupo Fundo de Quintal ao cenário do samba como: o repique de mão criado pelo músico Ubirany, o tantã (criado pelo músico e compositor Sereno) e o banjo com braço de cavaquinho (criado por Almir Guineto). Essa nova roupagem ajudou a firmar a idéia de que um novo ritmo surgia.
Com o passar do tempo, o gênero passou a incorporar, às vezes, instrumentos como o teclado (como em "Parabéns Pra Você", do Fundo de Quintal). E na década de 1990, o pagode ganhou uma roupagem mais comercial, com grandes índices de vendagem. Grupos não só cariocas, mas também paulistanos tiveram um êxito, notadamente por tocarem um estilo mais romântico. Hoje, este pagode comercial convive com o de raiz, e ambos têm sucesso comercial no Brasil.
Grupo Pixote
Pixote
No início eram sete os componentes, hoje, são cinco. Douglas Fernando Monteiro, 20, o Dodo no vocal, o único que é pai do grupo, Thiago Carvalho Santana, 15, o Thiaguinho nos teclados, Clayson Rangel Batista, 17, o Mineirinho no violão, Agnaldo Nascimento Apolinário, 21, o Tiola Chocolate no tantan e, completando a turma, Eduardo Pereira Pacheco, 19, o Dú no pandeiro. Todos, até pela idade, solteiros, que tem como ídolos: Zeca Pagodinho, Fundo de Quintal, Martinho da Vila, 14 bis, Windsier, Emílio Santiago e Djavan.
Em 93, os sete, ainda crianças mas já com banda formada, participaram de um festival de samba. E foi nessa ocasião que acabaram sendo observados e descobertos pelo pessoal da gravadora Zimbabwê. Foram eles que sugeriram, pelo fato de se tratarem de pré-adolescentes, a mudança de nome do grupo para Pixote, que acabou pegando e fazendo marca.
O primeiro trabalho foi a participação do grupo na coletânea "Pagode de Primeira", onde interpretam as canções Sonho Real e Sonho de Poeta. Em 1996, finalmente lançavam o primeiro disco, "Brilho de Cristal", onde o grupo estourou com a faixa de mesmo nome e com Cada Um Cada Um, principalmente no interior e na capital paulista.
O segundo CD, "Tão Inocente", saiu na esteira do trabalho anterior e alavancou seis sucessos nas paradas. Os meninos dão, então, o maior passo de sua carreira, assinando contrato com a gravadora Continental East West, onde lançaram, em 2000, o terceiro álbum de sua carreira, "Tá Bom Demais", onde contam com a produção cuidadosa do Bira Hawai.
Mas nem tudo foi fácil antes do sucesso. Tiveram muitas dificuldades no início de carreira. E batalharam duro em outros palcos menos iluminados. Douglas era atendente do McDonalds. Tiola vendia autopeças. Mineiro era guia turístico em Ouro Preto/MG.
Existem três momentos especiais na carreira destes garotos, momentos inesquecíveis desta explosiva trajetória, que, em apenas sete anos, os tornou conhecidos em praticamente todo o Brasil. A gravação do primeiro CD, a participação do público no primeiro show, e o primeiro trabalho pela Continental East West, pontapé inicial de nesta carreira.
Entre os diversos shows que já fizeram, os mais marcantes na opinião do Grupo foi o realizado no CERET-SP para uma audiência de mais de 100 mil pessoas, apresentação durante a Copa do Mundo de 94, no Ginásio do Ibirapuera. As músicas marcantes, segundo o próprio Pixote, são: Brilho de Cristal, a preferida, e as ainda lembradas Saudade de Nós e Beijo Doce.
Discografia
1995 - Brilho de Cristal
1997 - Tão inocente
1999 - Tá bom demais
2001 - Idem
2002 - Pira
2003 - Vamos nessa - Ao Vivo
2005 - Descontrolado
2008 – Pixote – 15 anos
BOSSA NOVA
A bossa nova é um movimento da música popular brasileira surgido no final da década de 1950 e início da de 1960 na capital fluminense. De início, o termo era apenas relativo a um novo modo de cantar e tocar samba naquela época. Anos depois, Bossa Nova se tornaria um dos gêneros musicais brasileiros mais conhecidos em todo o mundo, especialmente associado a João Gilberto, Vinicius de Moraes, Antonio Carlos Jobim e Luiz Bonfá.
A palavra bossa apareceu pela primeira vez na década de 1930, em Coisas Nossas, samba do popular cantor Noel Rosa: O samba, a prontidão/e outras bossas,/são nossas coisas(...). A expressão bossa nova passou a ser utilizada também na década seguinte para aqueles sambas de breque, baseado no talento de improvisar paradas súbitas durante a música para encaixar falas.
Alguns críticos musicais destacam a grande influência que a cultura americana do Pós-Guerra, de musicos como Stan Kenton, combinada ao impressionismo erudito, de Debussy e Ravel, teve na bossa nova, especialmente do cool jazz e bebop. Além disso, havia um fundamental inconformismo com o formato musical de época. Os cantores Dick Farney e Lúcio Alves, que fizeram sucesso nos anos da década de 1950 com um jeito suave e minimalista (em oposição a cantores de grande potência sonora) também são considerados influências positivas sobre os garotos que fizeram a Bossa Nova.
Um embrião do movimento, já na década de 1950, eram as reuniões casuais, frutos de encontros de um grupo de músicos da classe média carioca em apartamentos da zona sul, como o de Nara Leão, na Avenida Atlântica, em Copacabana. Nestes encontros, cada vez mais freqüentes, a partir de 1957, um grupo se reunia para fazer e ouvir música. Dentre os participantes estavam novos compositores da música brasileira, como Billy Blanco, Carlos Lyra, Roberto Menescal e Sérgio Ricardo, entre outros. O grupo foi aumentando, abraçando também Chico Feitosa, João Gilberto, Luiz Carlos Vinhas, Ronaldo Bôscoli, entre outros.
Primeiro movimento musical brasileiro egresso das faculdades, já que os primeiros concertos foram realizados em âmbito universitário, pouco a pouco aquilo que se tornaria a bossa nova foi ocupando bares do circuito de Copacabana, no chamado Beco das Garrafas.
No final de 1957, numa destas apresentações, no Colégio Israelita-Brasileiro, teria havido a idéia de chamar o novo gênero - então apenas denominado de samba sessions, numa alusão à fusão entre samba e jazz - , através de um recado escrito num quadro-negro, provavelmente escrito por uma secretária do colégio, chamando as pessoas para uma apresentação de samba-sessions por uma turma "bossa-nova".
Turma:7ªA