
O samba é um gênero musical, de onde deriva um tipo de dança, de raízes africanas surgido no Brasil e tido como o ritmo nacional por excelência. Considerado uma das principais manifestações culturais populares brasileiras, o samba se transformou em símbolo de identidade nacional.[1][2][3] Dentre suas características originais, está uma forma onde a dança é acompanhada por pequenas frases melódicas e refrões de criação anônima, alicerces do samba de roda nascido no Recôncavo Baiano[4] e levado, na segunda metade do século XIX, para a cidade do Rio de Janeiro pelos negros que migraram da Bahia e se instalaram na então capital do Império. O samba de roda baiano, que em 2005 se tornou um Patrimônio da Humanidade da Unesco,[5][6], foi uma das bases para o samba carioca. Apesar do samba existir em todo o país - especialmente nos Estados da Bahia, do Maranhão, de Minas Gerais e de São Paulo - sob a forma de diversos ritmos e danças populares regionais que se originaram do batuque, o samba como gênero é uma expressão musical urbana do Rio de Janeiro, onde de fato nasceu e se desenvolveu entre o final do século XIX e as primeiras décadas do século XX. Foi no Rio de Janeiro que a dança praticada pelos escravos baianos migrados entrou em contato e incorporou outros gêneros musicais tocados na cidade (como a polca, o maxixe, o lundu, o xote, entre outros), adquirindo um caráter totalmente singular e criando o samba carioca urbano e carnavalesco. Durante a década de 1910, foram gravadas algumas composições sob a denominação de samba, mas estas gravações não alcançaram grande repercussão. No entanto, em 1917, foi gravado em disco "Pelo Telefone", aquele que é considerado o primeiro samba. A canção tem a autoria reivindicada por Ernesto dos Santos, o Donga, com co-autoria atribuída a Mauro de Almeida, um então conhecido cronista carnavalesco. Na verdade, "Pelo Telefone" era uma criação coletiva de músicos que participavam das festas da casa de tia Ciata, mas acabou registrada por Donga e Almeida na Biblioteca Nacional.[7] "Pelo Telefone" foi a primeira composição a alcançar sucesso com a marca de samba
contribuiria para a divulgação e popularização do gênero. A partir daquele momento, o samba começou a se espalhar pelo país, inicialmente associado ao carnaval e posteriormente adquirindo um lugar próprio no mercado musical. Surgiram muitos compositores como Heitor dos Prazeres, João da Baiana, Pixinguinha e Sinhô, mas os sambas destes compositores eram amaxixados, conhecidos como sambas-maxixe. Os contornos modernos do sambam viriam somente no final da década de 1920, a partir das inovações de um grupo de compositores dos blocos carnavalescos dos bairros do Estácio de Sá e Osvaldo Cruz, e dos morros da Mangueira, Salgueiro e São Carlos. Desde então, surgiriam grandes nomes do samba, entre alguns como Ismael Silva, Cartola, Ari Barroso, Noel Rosa, Ataulfo Alves, Wilson Batista, Geraldo Pereira, Zé Kéti, Ciro Monteiro, Nelson Cavaquinho, Elton Medeiros, Paulinho da Viola, Martinho da Vila, entre muitos outros. A medida que o samba se consolidava como uma expressão urbana e moderna, ele passou a ser tocado nas rádios, se espalhando pelos morros cariocas e bairros da zona sul do Rio de Janeiro. Inicialmente criminalizado e visto com preconceito, por suas origens negras, o samba conquistaria o público de classe média também. Derivadas do samba, outras formas musicais ganharam denominações próprias, como o samba de gafieira, o samba enredo, o samba de breque, o samba-canção, o samba-rock, o partido alto, o pagode, entre outros. Em 2007, o Iphan declarou o samba um Patrimônio Cultural do Brasil.[8][9] O samba, além de ser o gênero musical mais popular no Brasil, é muito conhecido no exterior e está associado - assim como o futebol e o carnaval - ao país. Esta estória começou com o sucesso internacional de "Aquarela do Brasil", de Ary Barroso, seguiu com Carmen Miranda (apoiada pelo governo Getúlio Vargas e a política da boa vizinhança norte-americana), que levou o samba para os Estados Unidos, passou ainda pela bossa nova, que inseriu definitivamente o Brasil no cenário mundial da música. O sucesso do samba na Europa e no Japão apenas confirma sua capacidade de conquistar fãs, independente do idioma. Atualmente, há centenas de escolas de samba constituídas em solo europeu (espalhada por países como Alemanha, Bélgica, Holanda, França, Suécia, Suíça). Já no Japão, as gravadoras investem maciçamente no lançamento de antigos discos de sambistas consagrados, que acabou por criar um
mercado formado apenas por catálogos de gravadoras japonesas.[10] O samba moderno surgido a partir do início do século XX tem ritmo basicamente 2/4 e andamento variado, com aproveitamento consciente das possibilidades dos estribilhos cantados ao som de palmas e ritmo batucado, e aos quais seriam acrescentados uma ou mais partes, ou estâncias, de versos declamatórios.[3] Tradicionalmente, o samba é tocado por instrumentos de corda (cavaquinho e vários tipos de violão) e variados instrumentos de percussão, como o pandeiro, o surdo e o tamborim. Por influência das orquestras norte-americanas em voga a partir da Segunda Guerra Mundial, e pelo impacto cultural da música dos EUA no pós-guerra, passaram a ser utilizados também instrumentos como trombones e trompetes, e, por influência do choro, flauta e clarineta. Além de ritmo e compasso definidos musicalmente, traz historicamente em seu bojo toda uma cultura de comidas (pratos específicos para ocasiões), danças variadas[11] (miudinho, coco, samba de roda, pernada), festas, roupas (sapato bico fino, camisa de linho etc), e ainda a pintura naif, de nomes consagrados como Nelson Sargento, Guilherme de Brito e Heitor dos Prazeres, além de artistas anônimos das comunidades (pintores, escultores, desenhistas e estilistas) que confeccionam as roupas, fantasias, alegorias carnavalescas e os carros abre-alas das escolas de samba.[1] O Dia Nacional do Samba é comemorado em 2 de dezembro. A data foi criada por iniciativa de um vereador de Salvador, Luis Monteiro da Costa, em homenagem a Ary Barroso, que havia composto "Na Baixa do Sapateiro" embora sem ter conhecido a Bahia. Assim, 2 de dezembro marcou a primeira visita de Ary Barroso a Salvador. Inicialmente, o Dia do Samba era comemorado apenas em Salvador, mas acabou transformado em data nacional.[
Origens do termo samba
O batuque praticado durante o Brasil do século XIX, em pintura de Johann Moritz Rugendas.
Existem várias versões acerca do nascimento do termo "samba". Uma delas afirma ser originário do termo "Zambra" ou "Zamba", oriundo da língua árabe, tendo nascido mais precisamente quando da invasão dos mouros à Península Ibérica no século VIII. Uma outra diz que é originário de um das muitas línguas africanas, possivelmente do quimbundo, onde "sam" significa "dar", e "ba" "receber" ou "coisa que cai".
No Brasil, acredita-se que o termo "samba" foi uma corruptela de "semba" (umbigada), palavra de origem africana - possivelmente oriunda de Angola ou Congo, de onde vieram a maior parte dos escravos para o Brasil.
Um dos registros mais antigas da palavra samba apareceu na revista pernambucana O Carapuceiro, datada de fevereiro de 1838, quando Frei Miguel do Sacramento Lopes Gama escrevia contra o que chamou de "samba d'almocreve" - ou seja, não se referindo ao futuro gênero musical, mas sim a um tipo de folguedo (dança dramática) popular de negros daquela época. De acordo com Hiram da Costa Araújo, ao longo dos séculos, as festas de danças dos negros escravos na Bahia eram chamadas de "samba".
Em meados do século XIX, a palavra samba definia diferentes tipos de música introduzidas pelos escravos africanos, sempre conduzida por diversos tipos de batuques, mas que assumiam características próprias em cada Estado brasileiro, não só pela diversidade das tribos de escravos, como pela peculiaridade de cada região em que foram assentados. Algumas destas danças populares conhecidas foram: bate-baú, samba-corrido, samba-de-roda, samba-de-chave e samba-de-barravento, na Bahia; coco, no Ceará; tambor-de-crioula (ou ponga), no Maranhão; trocada, coco-de-parelha, samba de coco e soco-travado, no Pernambuco; bambelô, no Rio Grande do Norte; partido-alto, miudinho, jongo e caxambu, no Rio de Janeiro; samba-lenço, samba-rural, tiririca, miudinho e jongo em São Paulo.[1]
Samba paulista antigo
Em São Paulo, o samba passou do domínio negro para o caboclo. E, na zona rural, pode se apresentar sem a tradicional umbigada. Há também outras variantes coreográficas, podendo os dançarinos se dispor em fileiras opostas - homens de um lado, mulheres de outro. Os instrumentos do samba paulista eram as violas, os adufes e os pandeiros.[3]
Existem referências a este tipo de samba de fileiras em Goiás, com a diferença de que lá foi conservada a umbigada. É possível que a disposição primitiva de roda, em Goiás, tenha sido alterada por influência da quadrilha ou do cateretê. De acordo com o historiador Luís da Câmara Cascudo, é possível observar a influência da cidade no samba pelo fato de ele ser também dançado por par enlaçado.[3]
Samba no Século XXI
A partir do ano 2000, surgiram alguns artistas que buscavam se reaproximar das tradições mais populares do samba. Foram os casos de Marquinhos de Oswaldo Cruz, Teresa Cristina e Grupo Semente, entre outros, que contribuíram para a revitalização da região da Lapa, no Rio de Janeiro. Em São Paulo, o samba retomou a tradição com shows no Sesc Pompéia e ainda através do trabalho de vários grupos, entre eles, o grupo Quinteto em Branco e Preto que desenvolvia o evento "Pagode da Vela". Isso tudo contribuiu para atrair vários artistas do Rio de Janeiro que, além de shows, fixaram residência em bairros da capital, como São Mateus.[1]
Nos últimos anos, a Lapa floresceu com novos artistas do samba. Inovadores ou tradicionais pesquisadores, este novo grupo é fruto do trabalho contínuo de sua revitalização. Artistas como o compositor Edu Krieger, que foi gravado por nomes como Roberta Sá e Maria Rita, a cantora Manu Santos, novata revelada no festival mais importante da Lapa nos dias atuais, a Mostra de Talentos do Carioca da Gema - que também trouxe nomes como Eliza Ador. Roberta Espinosa, Moyseis Marques entre vários outros.
Em 2004, o então ministro da cultura Gilberto Gil apresentou à Unesco o pedido de tombamento do samba como Patrimônio Cultural da Humanidade, na categoria "Bem Imaterial", através do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. No ano seguinte, o samba-de-roda do Recôncavo Baiano foi proclamado "Patrimônio da Humanidade" pela Unesco, na categoria de "Expressões orais e imateriais".[5][6]
Em 2007, o IPHAN conferiu registro oficial, no Livro de Registro das Formas de Expressão, às matrizes do samba do Rio de Janeiro: samba de terreiro, partido-alto e samba-enredo.
Samba-jóia
Também naquela década, muitos críticos musicais cunharam em sentido pejorativo os termos samba-jóia ou sambão-jóia, cpara designar um tipo de samba supostamente de qualidade duvidosa ou cafona. Outros críticos perceberam no termo - e nos cantores e compositores a ele relacionado - uma certa importância para a MPB.
Entre alguns nomes do samba-jóia, estavam Agepê (interprete de "Moro onde não mora ninguém"), Antonio Carlos e Jocafi (de "Você abusou"), Benito Di Paula (de "Retalhos de cetim" e às vezes também classificado como "sambolero", pois usava freqüentemente em suas apresentações piano, timba] e chimbal), Luiz Ayrão (de "Mulher à brasileira"), Jorginho do Império (de "Dinheiro vai, dinheiro vem"), Os Originais do Samba (de "Falador Passa Mal"), Tom e Dito (de "Tamanco malandrinho"). Beth Carvalho também emplacaria "Vou Festejar" e "Coisinha do Pai", dois sambas chamados "jóias logo aceitos por várias faixas sociais - principalmente pelas mais baixas -, mas considerados por alguns críticos como de "qualidade duvidosa".[20]
Outros críticos, no entanto, valorizavam o fato deste estilo de samba recolocá-lo nas principais emissoras de rádio e TV do país, além de serem responsáveis por vendas expressivas de discos do gênero naquela década.[1] Parte da crítica favorável via em "Tonga da Mironga do Kabuletê" (de Toquinho e Vinícius de Moraes) como exemplos de samba-jóia.
Ainda na década, se destacaria na cidade de São Paulo Geraldo Filme, um dos principais nomes do samba paulistano - ao lado de Germano Mathias, Osvaldinho da Cuíca, Tobias da Vai-Vai, Aldo Bueno e Adoniran Barbosa, este último já devidamente reconhecido nacionalmente antes de ser relembrado e regravado com mais freqüência nos anos setenta. Sambista da Barra Funda, um reduto do samba paulistano, Firme era também freqüentador das rodas de "Tiririca", no Largo da Banana, e montou os espetáculos "Balbina de Yansã" e "Pagodeiros da Paulicéia", em parceria com Plínio Marcos. Em Salvador, compositores como Riachão, Panela, Batatinha, Garrafão e Goiabinha, foram seguidos por Tião Motorista, Chocolate, Nélson Balalô, J. Luna, Edil Pacheco, Ederaldo Gentil, Walmir Lima, Roque Ferreira, Walter Queirós, Paulinho Boca de Cantor e Nélson Rufino, que mantiveram a tradição dos sambas-de-roda e samba-coco. E ao final da década, João Bosco em dupla com o poeta Aldir Blanc - dois discípulos dos estilos de violão tocados por Baden Powell, Dorival Caymmi e Gilberto Gil - também ajudariam a renovar o samba tradicional (inclusive o de enredo) - algo que Aldir continuaria a fazer com novos parceiros como Guinga e Moacyr Luz na década de 1990
Reconhecimento
Empurrada pela especulação imobiliária, a Pequena África já se espalha por diversos morros e primitivas favelas de onde brotam novos bambas como Cartola, Carlos Cachaça e posteriormente Nelson Cavaquinho e Geraldo Pereira, na Mangueira, Paulo da Portela, Alcides Malandro Histórico, Manacé e Chico Santana, na Portela, Molequinho e Aniceto do Império Serrano, entre inúmeros outros. O samba ganha status de identidade nacional através do reconhecimento de intelectuais como Villa-Lobos, que organiza uma histórica gravação com o maestro erudito americano Leopold Stokowski no navio Uruguai, em 1940, de que participam Cartola, Donga, João da Baiana, Pixinguinha e Zé da Zilda.
Depois da fundação da Deixa Falar por Ismael em 1928, a partir da reunião de blocos do Estácio, o fenômeno das escolas de samba toma conta do cenário. E propulsiona subgêneros, do partido-alto cantado como desafio nos terreiros ao samba-enredo, trilha para desfile das agremiações. Iniciadas nos moldes dos ranchos, as escolas – Mangueira, Portela, Império e Salgueiro e depois Mocidade Independente, Beija-Flor e Imperatriz Leopoldinense – cresceriam até dominar o carnaval transformando-se em show bizz, com forte impacto no movimento turístico.
As concentrações urbanas que provocaram o aparecimento das primeiras danceterias populares, as gafieiras, também produzem seu estilo próprio, o samba-choro ou samba de gafieira, crivado de síncopas. Viceja ainda desde a década de 30, o samba de breque – com pausas preenchidas por falas – que consagraria o personagem malandro criado por Moreira da Silva e o samba canção, mais lento, a partir de Ai Ioiô (Linda flor) por Araci Cortes, em 1929, posteriormente influenciado pelo bolero com enredos sentimentais de que seria expoente o gaúcho Lupicínio Rodrigues. Em outras praças, como São Paulo, onde pontificaria o satírico Adoniran Barbosa, ou Bahia, terra dos enredos tristes de Batatinha, o samba incorporava sotaques regionais.
Após a Segunda Guerra, a influência cultural americana motiva o aparecimento da bossa nova, um modo diferente de dividir o fraseado do samba, agregando influências do impressionismo erudito e do jazz, inaugurado por João Gilberto, Tom Jobim e Vinicius de Moraes, após precursores como Johnny Alf, João Donato e músicos como Luís Bonfá e Garoto. O gênero teria toda uma geração de discípulos-cultores como Carlos Lyra, Roberto Menescal, Durval Ferreira e grupos como Tamba Trio, Bossa 3, Zimbo Trio e os pioneiros vocais Os Cariocas. Na mesma época um ramal popular turbinado conhecido por sambalanço projetava o teleco-teco de Elza Soares, Miltinho, Luis Bandeira, Ed Lincoln, Luis Antonio, Djalma Ferreira e vários. Dissidências internas na bossa geraram os afro-sambas de Baden Powell e Vinicius de Moraes. Além disso, parte do movimento (re)aproximou-se do samba tradicional, revalorizando sambistas ditos "de morro" como o portelense Zé Kéti, Cartola, Nelson Cavaquinho, Elton Medeiros e mais adiante Candeia, Monarco, Monsueto e o iniciante Paulinho da Viola.
O show Rosa de Ouro, do produtor Hermínio Bello de Carvalho, revela, além da dama do teatro de revista Araci Cortes, Clementina de Jesus, elo perdido das origens afro do samba. A exemplo de seu xará Paulo Benjamim de Oliveira da mesma escola Portela – que intermediou as relações do morro com a cidade quando o samba era perseguido – Paulinho da Viola, com sua pegada autoral mesclada ao choro, se transformaria num embaixador do gênero
tradicional diante do público mais vanguardista, incluindo os tropicalistas. Também no interior da bossa apareceria um modificador do samba, Jorge Ben com seu estilo "misto de maracatu" e uma inclinação para o rhythm & blues americano, que mais adiante suscitaria o aparecimento de um subgênero apelidado suíngue.
Músicas
Pelo Telefone (Donga/ Mauro de Almeida) – Baiano
Batuque na Cozinha (João da Baiana) – João da Baiana
Jura (Sinhô) – Mário Reis
Ai, Ioiô (Linda flor) (Henrique Vogeler/ Marques Porto/ Luis Peixoto) – Araci Cortes
Arrasta a Sandália (Baiaco/ Aurélio Gomes) – Moreira da Silva
Agora É Cinza (Bide/ Marçal) – Mário Reis
Se Você Jurar (Ismael Silva/ Newton Bastos/ Francisco Alves) – Francisco Alves e Mário Reis
Feitiço da Vila (Noel Rosa/ Vadico) – Aracy de Almeida
O Que É Que a Baiana Tem? (Dorival Caymmi) – Carmen Miranda e Dorival Caymmi
Praça Onze (Herivelto Martins/ Grande Otelo) – Trio de Ouro
Ai, Que Saudades da Amélia (Ataulfo Alves/ Mário Lago) – Ataulfo Alves
Juramento Falso (Pedro Caetano) – Silvio Caldas e Elizeth Cardoso
Acertei no Milhar (Wilson Batista/ Geraldo Pereira) – Moreira da Silva
Escurinho (Geraldo Pereira) – Cyro Monteiro
Quem Me Vê Sorrir (Cartola/ Carlos Cachaça) – Cartola
Aquarela do Brasil (Ary Barroso) – Francisco Alves
Brasa (Lupicínio Rodrigues) – Orlando Silva
A Flor e o Espinho (Nelson Cavaquinho/ Guilherme de Brito) – Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito
A Voz do Morro (Zé Kéti) – Jorge Goulart
Saudosa Maloca (Adoniran Barbosa) – Demônios da Garoa
Mora na Filosofia (Monsueto Menezes/ Arnaldo Passos) – Marlene
Samba do Avião (Tom Jobim) – Os Cariocas
Cadê Tereza? (Jorge Ben) – Jorge Ben e Originais do Samba
Canto de Ossanha (Baden Powell/ Vinicius de Moraes) – Elis Regina
Aquele Abraço (Gilberto Gil) – Gilberto Gil
Heróis da Liberdade (Silas de Oliveira/ Mano Décio/ Manoel Ferreira) – Roberto Ribeiro
Cântico à Natureza (Nelson Sargento/ Jamelão/ A. Lourenço) – Jamelão
Foi um Rio que Passou em Minha Vida (Paulinho da Viola) – Paulinho da Viola
Casa de Bamba (Martinho da Vila) – Martinho da Vila
Pressentimento (Elton Medeiros/ Hermínio Bello de Carvalho) – Elza Soares Brasil Pandeiro (Assis Valente) – Novos Baianos
Mestre-Sala dos Mares(João Bosco/ Aldir Blanc) – João Bosco
O Mar Serenou (Candeia) – Clara Nunes
Gostoso Veneno (Wilson Moreira/ Nei Lopes) – Alcione
Clube do Samba (João Nogueira) – João Nogueira
Sonho Meu (D. Ivone Lara/ Delcio Carvalho) - Clementina de Jesus e D. Ivone Lara
Vou Festejar (Jorge Aragão/ Neoci/ Dida) – Beth Carvalho
Cidade do Pé Junto (Zeca Pagodinho/ Beto Sem Braço) – Zeca Pagodinho
Candidato Caô Caô (Pedro Butina/ Walter Meninão) – Bezerra da Silva
Catavento e Girassol (Guinga/ Aldir Blanc) – Leila Pinheiro
Tárik de Souza
Editores:Jhenyfer,Maiara,Caroliny,Leonice,Thainã,Taiza
Turma:7ªC
mercado formado apenas por catálogos de gravadoras japonesas.[10] O samba moderno surgido a partir do início do século XX tem ritmo basicamente 2/4 e andamento variado, com aproveitamento consciente das possibilidades dos estribilhos cantados ao som de palmas e ritmo batucado, e aos quais seriam acrescentados uma ou mais partes, ou estâncias, de versos declamatórios.[3] Tradicionalmente, o samba é tocado por instrumentos de corda (cavaquinho e vários tipos de violão) e variados instrumentos de percussão, como o pandeiro, o surdo e o tamborim. Por influência das orquestras norte-americanas em voga a partir da Segunda Guerra Mundial, e pelo impacto cultural da música dos EUA no pós-guerra, passaram a ser utilizados também instrumentos como trombones e trompetes, e, por influência do choro, flauta e clarineta. Além de ritmo e compasso definidos musicalmente, traz historicamente em seu bojo toda uma cultura de comidas (pratos específicos para ocasiões), danças variadas[11] (miudinho, coco, samba de roda, pernada), festas, roupas (sapato bico fino, camisa de linho etc), e ainda a pintura naif, de nomes consagrados como Nelson Sargento, Guilherme de Brito e Heitor dos Prazeres, além de artistas anônimos das comunidades (pintores, escultores, desenhistas e estilistas) que confeccionam as roupas, fantasias, alegorias carnavalescas e os carros abre-alas das escolas de samba.[1] O Dia Nacional do Samba é comemorado em 2 de dezembro. A data foi criada por iniciativa de um vereador de Salvador, Luis Monteiro da Costa, em homenagem a Ary Barroso, que havia composto "Na Baixa do Sapateiro" embora sem ter conhecido a Bahia. Assim, 2 de dezembro marcou a primeira visita de Ary Barroso a Salvador. Inicialmente, o Dia do Samba era comemorado apenas em Salvador, mas acabou transformado em data nacional.[
Origens do termo samba
O batuque praticado durante o Brasil do século XIX, em pintura de Johann Moritz Rugendas.
Existem várias versões acerca do nascimento do termo "samba". Uma delas afirma ser originário do termo "Zambra" ou "Zamba", oriundo da língua árabe, tendo nascido mais precisamente quando da invasão dos mouros à Península Ibérica no século VIII. Uma outra diz que é originário de um das muitas línguas africanas, possivelmente do quimbundo, onde "sam" significa "dar", e "ba" "receber" ou "coisa que cai".
No Brasil, acredita-se que o termo "samba" foi uma corruptela de "semba" (umbigada), palavra de origem africana - possivelmente oriunda de Angola ou Congo, de onde vieram a maior parte dos escravos para o Brasil.
Um dos registros mais antigas da palavra samba apareceu na revista pernambucana O Carapuceiro, datada de fevereiro de 1838, quando Frei Miguel do Sacramento Lopes Gama escrevia contra o que chamou de "samba d'almocreve" - ou seja, não se referindo ao futuro gênero musical, mas sim a um tipo de folguedo (dança dramática) popular de negros daquela época. De acordo com Hiram da Costa Araújo, ao longo dos séculos, as festas de danças dos negros escravos na Bahia eram chamadas de "samba".
Em meados do século XIX, a palavra samba definia diferentes tipos de música introduzidas pelos escravos africanos, sempre conduzida por diversos tipos de batuques, mas que assumiam características próprias em cada Estado brasileiro, não só pela diversidade das tribos de escravos, como pela peculiaridade de cada região em que foram assentados. Algumas destas danças populares conhecidas foram: bate-baú, samba-corrido, samba-de-roda, samba-de-chave e samba-de-barravento, na Bahia; coco, no Ceará; tambor-de-crioula (ou ponga), no Maranhão; trocada, coco-de-parelha, samba de coco e soco-travado, no Pernambuco; bambelô, no Rio Grande do Norte; partido-alto, miudinho, jongo e caxambu, no Rio de Janeiro; samba-lenço, samba-rural, tiririca, miudinho e jongo em São Paulo.[1]
Samba paulista antigo
Em São Paulo, o samba passou do domínio negro para o caboclo. E, na zona rural, pode se apresentar sem a tradicional umbigada. Há também outras variantes coreográficas, podendo os dançarinos se dispor em fileiras opostas - homens de um lado, mulheres de outro. Os instrumentos do samba paulista eram as violas, os adufes e os pandeiros.[3]
Existem referências a este tipo de samba de fileiras em Goiás, com a diferença de que lá foi conservada a umbigada. É possível que a disposição primitiva de roda, em Goiás, tenha sido alterada por influência da quadrilha ou do cateretê. De acordo com o historiador Luís da Câmara Cascudo, é possível observar a influência da cidade no samba pelo fato de ele ser também dançado por par enlaçado.[3]
Samba no Século XXI
A partir do ano 2000, surgiram alguns artistas que buscavam se reaproximar das tradições mais populares do samba. Foram os casos de Marquinhos de Oswaldo Cruz, Teresa Cristina e Grupo Semente, entre outros, que contribuíram para a revitalização da região da Lapa, no Rio de Janeiro. Em São Paulo, o samba retomou a tradição com shows no Sesc Pompéia e ainda através do trabalho de vários grupos, entre eles, o grupo Quinteto em Branco e Preto que desenvolvia o evento "Pagode da Vela". Isso tudo contribuiu para atrair vários artistas do Rio de Janeiro que, além de shows, fixaram residência em bairros da capital, como São Mateus.[1]
Nos últimos anos, a Lapa floresceu com novos artistas do samba. Inovadores ou tradicionais pesquisadores, este novo grupo é fruto do trabalho contínuo de sua revitalização. Artistas como o compositor Edu Krieger, que foi gravado por nomes como Roberta Sá e Maria Rita, a cantora Manu Santos, novata revelada no festival mais importante da Lapa nos dias atuais, a Mostra de Talentos do Carioca da Gema - que também trouxe nomes como Eliza Ador. Roberta Espinosa, Moyseis Marques entre vários outros.
Em 2004, o então ministro da cultura Gilberto Gil apresentou à Unesco o pedido de tombamento do samba como Patrimônio Cultural da Humanidade, na categoria "Bem Imaterial", através do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. No ano seguinte, o samba-de-roda do Recôncavo Baiano foi proclamado "Patrimônio da Humanidade" pela Unesco, na categoria de "Expressões orais e imateriais".[5][6]
Em 2007, o IPHAN conferiu registro oficial, no Livro de Registro das Formas de Expressão, às matrizes do samba do Rio de Janeiro: samba de terreiro, partido-alto e samba-enredo.
Samba-jóia
Também naquela década, muitos críticos musicais cunharam em sentido pejorativo os termos samba-jóia ou sambão-jóia, cpara designar um tipo de samba supostamente de qualidade duvidosa ou cafona. Outros críticos perceberam no termo - e nos cantores e compositores a ele relacionado - uma certa importância para a MPB.
Entre alguns nomes do samba-jóia, estavam Agepê (interprete de "Moro onde não mora ninguém"), Antonio Carlos e Jocafi (de "Você abusou"), Benito Di Paula (de "Retalhos de cetim" e às vezes também classificado como "sambolero", pois usava freqüentemente em suas apresentações piano, timba] e chimbal), Luiz Ayrão (de "Mulher à brasileira"), Jorginho do Império (de "Dinheiro vai, dinheiro vem"), Os Originais do Samba (de "Falador Passa Mal"), Tom e Dito (de "Tamanco malandrinho"). Beth Carvalho também emplacaria "Vou Festejar" e "Coisinha do Pai", dois sambas chamados "jóias logo aceitos por várias faixas sociais - principalmente pelas mais baixas -, mas considerados por alguns críticos como de "qualidade duvidosa".[20]
Outros críticos, no entanto, valorizavam o fato deste estilo de samba recolocá-lo nas principais emissoras de rádio e TV do país, além de serem responsáveis por vendas expressivas de discos do gênero naquela década.[1] Parte da crítica favorável via em "Tonga da Mironga do Kabuletê" (de Toquinho e Vinícius de Moraes) como exemplos de samba-jóia.
Ainda na década, se destacaria na cidade de São Paulo Geraldo Filme, um dos principais nomes do samba paulistano - ao lado de Germano Mathias, Osvaldinho da Cuíca, Tobias da Vai-Vai, Aldo Bueno e Adoniran Barbosa, este último já devidamente reconhecido nacionalmente antes de ser relembrado e regravado com mais freqüência nos anos setenta. Sambista da Barra Funda, um reduto do samba paulistano, Firme era também freqüentador das rodas de "Tiririca", no Largo da Banana, e montou os espetáculos "Balbina de Yansã" e "Pagodeiros da Paulicéia", em parceria com Plínio Marcos. Em Salvador, compositores como Riachão, Panela, Batatinha, Garrafão e Goiabinha, foram seguidos por Tião Motorista, Chocolate, Nélson Balalô, J. Luna, Edil Pacheco, Ederaldo Gentil, Walmir Lima, Roque Ferreira, Walter Queirós, Paulinho Boca de Cantor e Nélson Rufino, que mantiveram a tradição dos sambas-de-roda e samba-coco. E ao final da década, João Bosco em dupla com o poeta Aldir Blanc - dois discípulos dos estilos de violão tocados por Baden Powell, Dorival Caymmi e Gilberto Gil - também ajudariam a renovar o samba tradicional (inclusive o de enredo) - algo que Aldir continuaria a fazer com novos parceiros como Guinga e Moacyr Luz na década de 1990
Reconhecimento
Empurrada pela especulação imobiliária, a Pequena África já se espalha por diversos morros e primitivas favelas de onde brotam novos bambas como Cartola, Carlos Cachaça e posteriormente Nelson Cavaquinho e Geraldo Pereira, na Mangueira, Paulo da Portela, Alcides Malandro Histórico, Manacé e Chico Santana, na Portela, Molequinho e Aniceto do Império Serrano, entre inúmeros outros. O samba ganha status de identidade nacional através do reconhecimento de intelectuais como Villa-Lobos, que organiza uma histórica gravação com o maestro erudito americano Leopold Stokowski no navio Uruguai, em 1940, de que participam Cartola, Donga, João da Baiana, Pixinguinha e Zé da Zilda.
Depois da fundação da Deixa Falar por Ismael em 1928, a partir da reunião de blocos do Estácio, o fenômeno das escolas de samba toma conta do cenário. E propulsiona subgêneros, do partido-alto cantado como desafio nos terreiros ao samba-enredo, trilha para desfile das agremiações. Iniciadas nos moldes dos ranchos, as escolas – Mangueira, Portela, Império e Salgueiro e depois Mocidade Independente, Beija-Flor e Imperatriz Leopoldinense – cresceriam até dominar o carnaval transformando-se em show bizz, com forte impacto no movimento turístico.
As concentrações urbanas que provocaram o aparecimento das primeiras danceterias populares, as gafieiras, também produzem seu estilo próprio, o samba-choro ou samba de gafieira, crivado de síncopas. Viceja ainda desde a década de 30, o samba de breque – com pausas preenchidas por falas – que consagraria o personagem malandro criado por Moreira da Silva e o samba canção, mais lento, a partir de Ai Ioiô (Linda flor) por Araci Cortes, em 1929, posteriormente influenciado pelo bolero com enredos sentimentais de que seria expoente o gaúcho Lupicínio Rodrigues. Em outras praças, como São Paulo, onde pontificaria o satírico Adoniran Barbosa, ou Bahia, terra dos enredos tristes de Batatinha, o samba incorporava sotaques regionais.
Após a Segunda Guerra, a influência cultural americana motiva o aparecimento da bossa nova, um modo diferente de dividir o fraseado do samba, agregando influências do impressionismo erudito e do jazz, inaugurado por João Gilberto, Tom Jobim e Vinicius de Moraes, após precursores como Johnny Alf, João Donato e músicos como Luís Bonfá e Garoto. O gênero teria toda uma geração de discípulos-cultores como Carlos Lyra, Roberto Menescal, Durval Ferreira e grupos como Tamba Trio, Bossa 3, Zimbo Trio e os pioneiros vocais Os Cariocas. Na mesma época um ramal popular turbinado conhecido por sambalanço projetava o teleco-teco de Elza Soares, Miltinho, Luis Bandeira, Ed Lincoln, Luis Antonio, Djalma Ferreira e vários. Dissidências internas na bossa geraram os afro-sambas de Baden Powell e Vinicius de Moraes. Além disso, parte do movimento (re)aproximou-se do samba tradicional, revalorizando sambistas ditos "de morro" como o portelense Zé Kéti, Cartola, Nelson Cavaquinho, Elton Medeiros e mais adiante Candeia, Monarco, Monsueto e o iniciante Paulinho da Viola.
O show Rosa de Ouro, do produtor Hermínio Bello de Carvalho, revela, além da dama do teatro de revista Araci Cortes, Clementina de Jesus, elo perdido das origens afro do samba. A exemplo de seu xará Paulo Benjamim de Oliveira da mesma escola Portela – que intermediou as relações do morro com a cidade quando o samba era perseguido – Paulinho da Viola, com sua pegada autoral mesclada ao choro, se transformaria num embaixador do gênero
tradicional diante do público mais vanguardista, incluindo os tropicalistas. Também no interior da bossa apareceria um modificador do samba, Jorge Ben com seu estilo "misto de maracatu" e uma inclinação para o rhythm & blues americano, que mais adiante suscitaria o aparecimento de um subgênero apelidado suíngue.
Músicas
Pelo Telefone (Donga/ Mauro de Almeida) – Baiano
Batuque na Cozinha (João da Baiana) – João da Baiana
Jura (Sinhô) – Mário Reis
Ai, Ioiô (Linda flor) (Henrique Vogeler/ Marques Porto/ Luis Peixoto) – Araci Cortes
Arrasta a Sandália (Baiaco/ Aurélio Gomes) – Moreira da Silva
Agora É Cinza (Bide/ Marçal) – Mário Reis
Se Você Jurar (Ismael Silva/ Newton Bastos/ Francisco Alves) – Francisco Alves e Mário Reis
Feitiço da Vila (Noel Rosa/ Vadico) – Aracy de Almeida
O Que É Que a Baiana Tem? (Dorival Caymmi) – Carmen Miranda e Dorival Caymmi
Praça Onze (Herivelto Martins/ Grande Otelo) – Trio de Ouro
Ai, Que Saudades da Amélia (Ataulfo Alves/ Mário Lago) – Ataulfo Alves
Juramento Falso (Pedro Caetano) – Silvio Caldas e Elizeth Cardoso
Acertei no Milhar (Wilson Batista/ Geraldo Pereira) – Moreira da Silva
Escurinho (Geraldo Pereira) – Cyro Monteiro
Quem Me Vê Sorrir (Cartola/ Carlos Cachaça) – Cartola
Aquarela do Brasil (Ary Barroso) – Francisco Alves
Brasa (Lupicínio Rodrigues) – Orlando Silva
A Flor e o Espinho (Nelson Cavaquinho/ Guilherme de Brito) – Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito
A Voz do Morro (Zé Kéti) – Jorge Goulart
Saudosa Maloca (Adoniran Barbosa) – Demônios da Garoa
Mora na Filosofia (Monsueto Menezes/ Arnaldo Passos) – Marlene
Samba do Avião (Tom Jobim) – Os Cariocas
Cadê Tereza? (Jorge Ben) – Jorge Ben e Originais do Samba
Canto de Ossanha (Baden Powell/ Vinicius de Moraes) – Elis Regina
Aquele Abraço (Gilberto Gil) – Gilberto Gil
Heróis da Liberdade (Silas de Oliveira/ Mano Décio/ Manoel Ferreira) – Roberto Ribeiro
Cântico à Natureza (Nelson Sargento/ Jamelão/ A. Lourenço) – Jamelão
Foi um Rio que Passou em Minha Vida (Paulinho da Viola) – Paulinho da Viola
Casa de Bamba (Martinho da Vila) – Martinho da Vila
Pressentimento (Elton Medeiros/ Hermínio Bello de Carvalho) – Elza Soares Brasil Pandeiro (Assis Valente) – Novos Baianos
Mestre-Sala dos Mares(João Bosco/ Aldir Blanc) – João Bosco
O Mar Serenou (Candeia) – Clara Nunes
Gostoso Veneno (Wilson Moreira/ Nei Lopes) – Alcione
Clube do Samba (João Nogueira) – João Nogueira
Sonho Meu (D. Ivone Lara/ Delcio Carvalho) - Clementina de Jesus e D. Ivone Lara
Vou Festejar (Jorge Aragão/ Neoci/ Dida) – Beth Carvalho
Cidade do Pé Junto (Zeca Pagodinho/ Beto Sem Braço) – Zeca Pagodinho
Candidato Caô Caô (Pedro Butina/ Walter Meninão) – Bezerra da Silva
Catavento e Girassol (Guinga/ Aldir Blanc) – Leila Pinheiro
Tárik de Souza
Editores:Jhenyfer,Maiara,Caroliny,Leonice,Thainã,Taiza
Turma:7ªC
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