A origem da música eletrônica é incerta, mas sua mais elementar característica é a evolução. Os diferentes sons se misturam ao longo do tempo, do rhythm and blues de New Orleans aos sons tribais da Jamaica. A inquietação gera muitos rótulos, mas nem sempre eles conseguem definir o que está tocando – pode ser algo tão novo que ainda não ganhou nome. Hoje, aliás, qualquer um com computador pode dar uma de DJ. A diferença está em tocar no quarto para os amigos ou em Ibiza, a capital mundial da balada, na Espanha.
Mas se não podemos definir as origens, podemos ao menos saber em que estágio está? "É impossível. A música eletrônica vai para todos os lugares ao mesmo tempo", teoriza o DJ Magal, referência nacional que começou a tocar na década de 80 no Madame Satã. Ele diz que São Paulo ainda é a meca da música eletrônica no país. "Nossos clubes estão muito bem equipados.
A história da música eletrônica tem seu marco inicial em 1948, com a difusão do Concert de Bruits pela Radiodiffusion-Télévision Française, influência do francês Pierre Schaeffer que criou o musique concrète, onde a composição era feita a partir de ruídos gerados por toca-discos, além de incluir a manipulação sonora por meio da variação da velocidade ou do sentido de leitura das gravações. Em 1967, um grupo chamado Silver Apples lançou o primeiro Álbum de música eletrônica
Musica eletrônica: é aquela que utiliza como elementos da composição sons produzidos ou modificados por aparelhos eletrônicos. Uma melodia não se transforma em música eletrônica apenas pelo uso de instrumentos desse tipo. Para isso, é preciso que os recursos próprios a essa linguagem (tais como determinados timbres e outros efeitos não reproduzíveis acusticamente) sejam incorporados à obra.
O primeiro invento diretamente relacionado à música eletrônica foi o Telharmonium, instrumento de duzentas toneladas construído nos Estados Unidos em 1906. Outros de menor porte, sobretudo órgãos, surgiram nas décadas de 1920 e 1930. As manipulações sonoras foram facilitadas pela invenção dos gravadores de fita magnética, na década de 1950. Seu uso, no entanto, apresenta problemas técnicos que tornam a gravação perecível. Como meios de registro mais confiáveis surgiram, em primeiro lugar, os sintetizadores, que de início funcionavam à base de cartões perfurados.
Em meados do século XX, dois grupos utilizaram simultaneamente em música as novas tecnologias. Em Paris, Pierre Schaeffer trabalhou, por um processo de colagem, sons gravados em fita magnética e obteve um resultado conhecido como música concreta. Em Colônia, Karlheinz Stockhausen utilizou sons gerados pelos próprios aparelhos, criando a música eletrônica propriamente dita. Ambos influenciaram a experimentação musical posterior, que se desdobrou em uma multiplicidade de métodos e concepções estéticas designadas genericamente como música eletroacústica. O avanço da radiodifusão a partir da segunda guerra mundial propiciou o desenvolvimento dessa nova produção.
Paralelamente, o uso industrial dos aparelhos eletrônicos criou gêneros específicos de música comercial. A eletrônica diminuiu os custos e prazos da produção de discos, mediante a freqüente substituição de instrumentistas por aparelhos, o uso de instalações arquitetonicamente muito menores e mais simples do que as requeridas para o registro do som acústico, e a possibilidade de manipular o som gravado posteriormente, para corrigir eventuais imperfeições. Assim, a música gravada afastou-se bastante do resultado obtido em apresentações ao vivo, o que por sua vez modificou a dinâmica dos espetáculos, que passaram a também requerer a participação da eletrônica para corresponder ao que fora veiculado em disco. A partir das últimas décadas do século XX, os computadores digitais -- versáteis, precisos e menos dispendiosos -- converteram-se no principal recurso tecnológico utilizado para composição, performance e registro
Editores:Felipe, Bethânia,Nikolas,Bruno.
Turma:8ªD
Mas se não podemos definir as origens, podemos ao menos saber em que estágio está? "É impossível. A música eletrônica vai para todos os lugares ao mesmo tempo", teoriza o DJ Magal, referência nacional que começou a tocar na década de 80 no Madame Satã. Ele diz que São Paulo ainda é a meca da música eletrônica no país. "Nossos clubes estão muito bem equipados.
A história da música eletrônica tem seu marco inicial em 1948, com a difusão do Concert de Bruits pela Radiodiffusion-Télévision Française, influência do francês Pierre Schaeffer que criou o musique concrète, onde a composição era feita a partir de ruídos gerados por toca-discos, além de incluir a manipulação sonora por meio da variação da velocidade ou do sentido de leitura das gravações. Em 1967, um grupo chamado Silver Apples lançou o primeiro Álbum de música eletrônica
Musica eletrônica: é aquela que utiliza como elementos da composição sons produzidos ou modificados por aparelhos eletrônicos. Uma melodia não se transforma em música eletrônica apenas pelo uso de instrumentos desse tipo. Para isso, é preciso que os recursos próprios a essa linguagem (tais como determinados timbres e outros efeitos não reproduzíveis acusticamente) sejam incorporados à obra.
O primeiro invento diretamente relacionado à música eletrônica foi o Telharmonium, instrumento de duzentas toneladas construído nos Estados Unidos em 1906. Outros de menor porte, sobretudo órgãos, surgiram nas décadas de 1920 e 1930. As manipulações sonoras foram facilitadas pela invenção dos gravadores de fita magnética, na década de 1950. Seu uso, no entanto, apresenta problemas técnicos que tornam a gravação perecível. Como meios de registro mais confiáveis surgiram, em primeiro lugar, os sintetizadores, que de início funcionavam à base de cartões perfurados.
Em meados do século XX, dois grupos utilizaram simultaneamente em música as novas tecnologias. Em Paris, Pierre Schaeffer trabalhou, por um processo de colagem, sons gravados em fita magnética e obteve um resultado conhecido como música concreta. Em Colônia, Karlheinz Stockhausen utilizou sons gerados pelos próprios aparelhos, criando a música eletrônica propriamente dita. Ambos influenciaram a experimentação musical posterior, que se desdobrou em uma multiplicidade de métodos e concepções estéticas designadas genericamente como música eletroacústica. O avanço da radiodifusão a partir da segunda guerra mundial propiciou o desenvolvimento dessa nova produção.
Paralelamente, o uso industrial dos aparelhos eletrônicos criou gêneros específicos de música comercial. A eletrônica diminuiu os custos e prazos da produção de discos, mediante a freqüente substituição de instrumentistas por aparelhos, o uso de instalações arquitetonicamente muito menores e mais simples do que as requeridas para o registro do som acústico, e a possibilidade de manipular o som gravado posteriormente, para corrigir eventuais imperfeições. Assim, a música gravada afastou-se bastante do resultado obtido em apresentações ao vivo, o que por sua vez modificou a dinâmica dos espetáculos, que passaram a também requerer a participação da eletrônica para corresponder ao que fora veiculado em disco. A partir das últimas décadas do século XX, os computadores digitais -- versáteis, precisos e menos dispendiosos -- converteram-se no principal recurso tecnológico utilizado para composição, performance e registro
Editores:Felipe, Bethânia,Nikolas,Bruno.
Turma:8ªD
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